segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Cathy

Palavras para quê? Rodrigo Leão com Neil Hannon, vocalista de uma banda que muito admiro, The divine comedy... Em perfeita sintonia...
Uma musica que não me sai do ouvido nem do mp3... "Cathy"

domingo, 25 de outubro de 2009

Somewhere else

Música para espevitar!!! Bom som de uma banda que tenho vindo a acompanhar desde o primeiro album...

sábado, 24 de outubro de 2009

Vida tão estranha

Música e letra em perfeita harmonia...

"São de veludo as palavras
Daquele que finge que ama
Ao desengano levo a vida
A sorte a mim já não me chama

Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão mal tratado
Já nem chorar me traz consolo
Resta-me só o triste fado"

Pianotrappan

Adoro estas coisas... criatividade aliada à espontaneidade das pessoas. Isto é um bom exemplo de como pôr pessoas a trocar a escadas rolantes por subir escada a escada.

Mas este íntimo secreto
que no silêncio concreto,
este oferecer-se de dentro
num esgotamento completo,
este ser-se sem disfarce,
virgem de mal e de bem,
este dar-se, este entregar-se,
descobrir-se, e desflorar-se,
é nosso de mais ninguém.

"Poema de um homem só" António Gedeão

3 anos

terça-feira, 20 de outubro de 2009

The naked truth

Pura criatividade... Love it!

THE NAKED TRUTH from ABOVE on Vimeo.

Oltremare

Mais uma música em que tudo pára, em que a realidade deixa de existir, e que a alma ganha vida e som.
Shiuuu... Ludovico Einaudi... Sem cor, sem imagem, apenas com "Oltremare".

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fuori dal mondo

Sem qualquer sombra de dúvida, o meu compositor de eleição. As melodias alteram entre o deprimente e o relaxante... apenas divinal... Após ter postado duas musicas dele, hoje é a vez de "fuori dal mondo".

sábado, 17 de outubro de 2009

O meu mundo


"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!" Florbela Espanca

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Chris Garneau

Uma música que roda muito no mp3... "dirty night clowns"
... I´m sorry boys about the dirty night clowns...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Primeiro dia

Uma música na cabeça...

E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

domingo, 11 de outubro de 2009

Verão 09

Em poucos minutos, algumas recordações do Verão de 2009.
Um beijinho à Mila que fez este vídeo...

sábado, 10 de outubro de 2009

Her morning elegance

Sábado de manhã e nas minhas viagens por um ou outro blog, encontrei este vídeo fantástico no blog do Joel "L de esquerdo". A ideia de ser capaz de usar uma cama como estúdio de arte, de ser capaz de expressar movimento sem nada excepto um lençol e almofadas, e de ser capaz de transmitir sentimento com apenas fotografias e música, é certamente espantoso em todos os aspectos. Simplesmente para apreciar...
Que o fim de semana seja tão doce e agradável quanto o vídeo...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Norte

Depois de "Elogio ao Amor". deixo aqui mais um texto de Miguel Esteves Cardoso. A razão? Simples. Digo que sou nortenha com o coração cheio de orgulho, e considero este, um dos mais belos textos e elogios dedicados ao Norte, aliás... ao grande Norte.



"Primeiro, as verdades.
O Norte é mais Português que Portugal.
As minhotas são as raparigas mais bonitas do País.
O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela.
As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.

Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde- rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.

Mais verdades.

No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia.
Estas são as verdades do Norte de Portugal.

Mas há uma verdade maior.

É que só o Norte existe. O Sul não existe.

As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.

Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.

No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?

No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portuguese juntos falam de Portugal inteiro.

Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país.
Não haja enganos.
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.
Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.

Mas o Norte é onde Portugal começa.
Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.

Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.
Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular.

É esta a verdade.

Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.

No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.
O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.
O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade.
Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.
O Norte é feminino.
O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.

As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.
Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito.
Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.

São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos.

O Norte é a nossa verdade.

Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. Depois percebi.
Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos.
Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte".
Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.
No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita. O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.
O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm de dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?

Miguel Esteves Cardoso

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Zoom

Como professora da área científica, e como pessoa curiosa, este vídeo não deixa de me impressionar... Brilhante...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nina Simone

Feelin´ good

Seaside

Um bom exemplo de quando uma música se torna muito mais que notas articuladas. Musica que me faz viajar no tempo para uma altura em que sonhava que qualquer coisa era possível. Agora nem sei bem o que me transmite, se alegria ou tristeza...

Micah P Hinson

Por vezes comprar um bilhete para um concerto em que não conhecemos a banda ou cantor pode ser uma agradável surpresa. Foi o que se passou com Micah P Hinson... Um pequeno anúncio no jornal, um telefonema a uma grande amiga e depois é simplesmente uma hora e meia bem passada. Novembro de 2006, Teatro Circo em Braga e a Raquel na cadeira ao lado... Descoberta de cada música num momento partilhado em amizade...

domingo, 4 de outubro de 2009

DeVotchka

Porque o que é bom é para recordar!
Banda americana, cuja tradução russa DeVotchka significa "menina"... Para ouvir de olhos fechados...

Hotel Convento de Alpendurada

Quando o horário assim o exige, este hotel é sem dúvida um local magnífico para passar a noite. Entre paredes graníticas com 1000 anos e uma decoração que a tudo cheira a História, é formidável passar estas noites sozinha percorrendo os corredores milenares e um quartinho que nos faz retroceder até ao séc. XIX... Extraordinário...