terça-feira, 23 de novembro de 2010

Castelo de Vide / Marvão

Uma das partes positivas em trabalhar longe de casa é o facto de descobrirmos um pouco da nova terra e redondezas. Este fim de semana, apesar do mau tempo, deu para conhecer duas pequenas localidades que possuem uma beleza inversamente proporcional ao seu tamanho. Castelo de Vide e Marvão, duas vilas plantadas em pleno Parque Natural da Serra de S. Mamede.
Castelo de Vide


Marvão


E para terminar... um pequeno restaurante guardado num cantinho de Castelo de Vide, com uma comida, musica, ambiente e serviço extraordinário "Taberna de Santo Amaro".


A companhia... que dizer? Obrigada!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fusilamiento de Torrijos



Quando no ano passado visitei o Museu Nacional do Prado, das muitas e geniais obras que vi, foi este o quadro que prendeu mais o meu olhar e a minha mente... Vaguei muito pela internet até encontrar esta pintura, nada fácil tendo em conta que não me lembrava do nome da obra nem do pintor, e adicionando o facto de não ser considerada como uma das obras primas do museu (nem sei como isto é possível).
É daqueles quadros que não dá para explicar o que se sente quando se está em frente a ele... primeiro é enorme, mas não é por isso que chama a atenção... é pela pose das personagens, pelo olhar, pelas mãos, pela atitude, pela tonalidade... sei lá... é incrível ao ponto de nunca me ter esquecido de o ver, mesmo passado já tanto tempo. A curiosidade foi tanta que tive mesmo de pesquisar a vida deste General que nasceu com sangue nobre e que morreu pela libertação do seu país na Guerra da Independência Espanhola em 11 de Dezembro de 1831, ao ser enganado por uma pessoa de confiança. Conheceu a traição e a morte no mesmo dia...
Fica então aqui um dos mais tocantes quadros que vi... completo em cima e um pormenor na parte inferior.
"Fusilamiento de Torrijos" de Antonio Gisbert Pérez (1888)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

At Freddy´s House #2

Há uns meses atrás postei uma banda, que do meu ponto de vista faz da melhor música do nosso país. Uma vez que uma das vantagens da internet é a comunicação, permite que contactemos directamente com quem merece ser elogiado. Foi o caso... Um agradecimento no Facebook aliado a uma simpatia do Fred. Aqui fica para recordação...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Local Natives

Sei que ando com esta no iPod, mas nem sei como foi lá parar... mas ainda bem que foi!

Mumford and Sons

Já nem sei de onde conheço esta...

The Shins

Estas duas musicas dos "The Shins" vão passando de mp3 em mp3 desde 2005. Hoje, porque esbarrei com uma delas no youtube decidi postar... afinal, já passaram pelos meus ouvidos dezenas e dezenas de vezes...

Eels

Já não são novos aqui no blog, mas cá vai mais uma... Fresh feeling dos Eels.

The Maccabees

Com grande vídeo...

Boats and Birds

One more...

Passion Pit

E cá vai mais uma :)

Matt & Kim

Sem net, quando apanho o youtube tenho de me fazer vingar... Umas horas depois de puro prazer com phones nos ouvidos a estourar com os tímpanos, descobrem-se estes pequenos tesouros...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O viajante cego


Existem pessoas com a capacidade, ou melhor, ousadia de testar o espírito humano, ganhando com isso o respeito e admiração das gerações vindouras. Uma dessas pessoas que conheci recentemente é James Holman, graças ao livro que relata a sua história "O viajante cego". Só a capa já eleva imenso a expectativas quando se lê "Como um cego se tornou no maior viajante da História". Quem foi afinal James Holman? Resumindo, nasceu em Inglaterra em 1786, foi marinheiro durante a sua adolescência e depois ficou cego. Bem, é aqui neste momento delicado que a vida deste homem se torna inspiradora.
Não havendo uma razão para a sua repentina cegueira, este jovem decide estudar... nada mais nada menos do que medicina... Só isto já seria uma proeza, mas continuou... No início do séc. XIX escalou sozinho o monte Vesúvio, seguiu-se França, posteriormente a restante Europa... Não chegando, palmilhou a Rússia, foi preso na Sibéria e caminhou pelo continente africano. Ah! E tudo isto sozinho... Ora, uma pessoa com uma vida preenchida como esta já é um marco, adicionar a isto uma cegueira e um séc. XIX é no mínimo impressionante. Página após página a admiração vai aumentando, e tenho de relembrar que não é um livro de ficção... Ao ler o livro pensei várias vezes para mim... como é possível tal proeza? A resposta, acho que é muito simples... audácia, coragem e perseverança...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Paper and pencil #3

Sem Tv Cabo, sem net e sem companhia para cafés, redescobre-se uma velha paixão. Lembro-me de poucas coisas que goste mais de fazer do que sentar-me numa cadeira com apenas um candeeiro a iluminar uma folha de papel, um lápis na mão e uma boa musica de fundo. Porque não passo eu mais tempo assim?