segunda-feira, 30 de maio de 2011

Luís Miguel Rocha



Existem muitas e boas alturas para pegar num livro, e poucas para se ouvir um escritor. Foi o que aconteceu hoje. Tive o privilégio de assistir a uma privada palestra e de conversar um pouco com um dos escritores mais difamados do nosso país. Considerado o Dan Brown português, é muitas vezes descrito como um escritor medíocre. Quanto a isso nada posso dizer, também porque ainda não li nenhum livro dele, coisa que brevemente penso corrigir. Se é bom ou não? Não sei, mas ninguém lhe pode tirar o mérito de ter o seu maior êxito "O último Papa" em Hollywood nas mãos de um senhor chamado Ridley Scott. Gostos à parte, não estou a contar com um Saramago, mas no mínimo um livro de intriga, conspiração e mistério com uma leitura fácil. A conclusão a que chego pelos comentário que oiço e leio é: das duas uma, ou ele realmente é muito mau e não se percebe como conseguiu ser o primeiro português a chegar ao top do New York Times, ou então até escreve interessantes livros e a mesquinhez do nosso povo veio ao de cima. A ver vamos... quando ler um livro dele já terei uma opinião mais formada.

domingo, 29 de maio de 2011

Equinócio


De Michael White, uma ficção que ocorre na Universidade de Oxford e reúne alquimia, Isaac Newton, Ciência, ocultismo, astronomia e uma série de assassinatos misteriosos e ritualistas. Um livro interessante para um fim de semana de chuva.

sábado, 28 de maio de 2011

A História Secreta


Livro de estreia de Donna Tartt revela-se uma história misteriosa, mas sem mistério. Logo no primeiro capítulo descobre-se o assassinato e quem o praticou, a partir daí é ver uma história ao contrário. A história perde por não ter suspense, apesar de bem escrita e com personagens muito bem caracterizadas e estranhas. Um grupo de 6 universitários e o seu professor de Grego que passam por várias fases, do êxtase, à amizade, passando pelos remorsos e discussões.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

La Tigre e la Neve

É daqueles filmes que dá imenso gosto ver pela primeira vez, e decerto mais ainda quando se revê passado um tempo. Durante este tempo, dá para lembrar que o filme é bom, mas para esquecer do quanto nos encanta e surpreende. Meu Deus, só aquela primeira cena: Igreja em ruínas, Roberto Benigni tão simples e incógnito, o homem na poltrona, o homem na cadeira de rodas a tocar clarinete com a bandeira do movimento pela Paz nas pernas, a entrada da noiva ao sinal dos sinos e o inconfundível e grandioso Tom waits a dar voz a todo este cenário.
Quanta determinação...Todo este filme é um maravilhoso poema.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Juno

Juno, filme de Jason Reitman de 2007, vencedor de vário prémios em festivais. Bem, existem filmes bons e menos bons, cada um classificado obviamente pelo gosto individual. Quanto a mim, na generalidade tenho uma queda por filmes britânicos, independentes, com argumentos de histórias do dia a dia, com uma fotografia incrível e bandas sonoras excepcionais. São o que chamo, filmes à minha medida. Juno enquadra-se na maioria destes critérios, passando de imediato para o top dos meus filmes.

sábado, 7 de maio de 2011

Trainspotting

Pois, ando a tentar tratar das minhas lacunas em grandes filmes. Esta produção de 1996 pertence a Danny Boyle, realizador também de um filme que gostei bastante "slumdog millionaire".
Duro, provocante, violento, excessivo, intenso, alucinante, perverso, engraçado, irónico, com muita heroína à mistura acompanhada por uma banda sonora de referência. Resumindo... adorei!

Jornal de Nisa

Edição de Abril do "Jornal de Nisa".
A enxada nem me fica nada mal. A lembrar os tempos que passei na quinta dos avós em Alvite.