Existem muitas e boas alturas para pegar num livro, e poucas para se ouvir um escritor. Foi o que aconteceu hoje. Tive o privilégio de assistir a uma privada palestra e de conversar um pouco com um dos escritores mais difamados do nosso país. Considerado o Dan Brown português, é muitas vezes descrito como um escritor medíocre. Quanto a isso nada posso dizer, também porque ainda não li nenhum livro dele, coisa que brevemente penso corrigir. Se é bom ou não? Não sei, mas ninguém lhe pode tirar o mérito de ter o seu maior êxito "O último Papa" em Hollywood nas mãos de um senhor chamado Ridley Scott. Gostos à parte, não estou a contar com um Saramago, mas no mínimo um livro de intriga, conspiração e mistério com uma leitura fácil. A conclusão a que chego pelos comentário que oiço e leio é: das duas uma, ou ele realmente é muito mau e não se percebe como conseguiu ser o primeiro português a chegar ao top do New York Times, ou então até escreve interessantes livros e a mesquinhez do nosso povo veio ao de cima. A ver vamos... quando ler um livro dele já terei uma opinião mais formada.
Súbita sensação de realização ou compreensão da essência de algo. Pensamento inspirado e iluminante que parece ser divino. Ficam aqui as minhas epifanias...
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Equinócio
sábado, 28 de maio de 2011
A História Secreta
Livro de estreia de Donna Tartt revela-se uma história misteriosa, mas sem mistério. Logo no primeiro capítulo descobre-se o assassinato e quem o praticou, a partir daí é ver uma história ao contrário. A história perde por não ter suspense, apesar de bem escrita e com personagens muito bem caracterizadas e estranhas. Um grupo de 6 universitários e o seu professor de Grego que passam por várias fases, do êxtase, à amizade, passando pelos remorsos e discussões.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
La Tigre e la Neve
É daqueles filmes que dá imenso gosto ver pela primeira vez, e decerto mais ainda quando se revê passado um tempo. Durante este tempo, dá para lembrar que o filme é bom, mas para esquecer do quanto nos encanta e surpreende. Meu Deus, só aquela primeira cena: Igreja em ruínas, Roberto Benigni tão simples e incógnito, o homem na poltrona, o homem na cadeira de rodas a tocar clarinete com a bandeira do movimento pela Paz nas pernas, a entrada da noiva ao sinal dos sinos e o inconfundível e grandioso Tom waits a dar voz a todo este cenário.
Quanta determinação...Todo este filme é um maravilhoso poema.
Quanta determinação...Todo este filme é um maravilhoso poema.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Juno
Juno, filme de Jason Reitman de 2007, vencedor de vário prémios em festivais. Bem, existem filmes bons e menos bons, cada um classificado obviamente pelo gosto individual. Quanto a mim, na generalidade tenho uma queda por filmes britânicos, independentes, com argumentos de histórias do dia a dia, com uma fotografia incrível e bandas sonoras excepcionais. São o que chamo, filmes à minha medida. Juno enquadra-se na maioria destes critérios, passando de imediato para o top dos meus filmes.
sábado, 7 de maio de 2011
Trainspotting
Pois, ando a tentar tratar das minhas lacunas em grandes filmes. Esta produção de 1996 pertence a Danny Boyle, realizador também de um filme que gostei bastante "slumdog millionaire".
Duro, provocante, violento, excessivo, intenso, alucinante, perverso, engraçado, irónico, com muita heroína à mistura acompanhada por uma banda sonora de referência. Resumindo... adorei!
Duro, provocante, violento, excessivo, intenso, alucinante, perverso, engraçado, irónico, com muita heroína à mistura acompanhada por uma banda sonora de referência. Resumindo... adorei!
Jornal de Nisa
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