quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Maria Callas

Uma voz... Uma força da natureza... uma mulher que muito admiro, pela força, coragem, temperamento e tristezas vividas. Tal como uma verdadeira diva, alcança o topo do mundo, vive de aplausos e rosas no palco, e no entanto não consegue ter a única coisa que realmente deseja... o amor.

Tal como diz no inicio do vídeo "This was the fight that she lost"

Fica aqui "O mio babbino caro", musica do meu compositor preferido, Puccini, aqui interpretado por uma das ultimas actuações de Callas.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

...

... just for me! A minha descoberta...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Hammock - mono no awere

Porque gostei...
from David Altobelli


o.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quando a saudade bate à porta

Há dias destes... Quando tudo o que vejo é saudade... Quando o presente são recordações, quando o futuro foi arrancado sem qualquer piedade... Resta o peso de quem nada podia fazer para evitar, a fé num lugar na terra e a saudade vestida de luto enterrada no fundo da alma...

Entre o devia ser e o ser está toda a diferença.

Só para ti que sei que adoravas "125 azul" que agora percebo faz todo o sentido
Foi sem mais nem menos
Que um dia selei a 125 azul
Foi sem mais nem menos
Que me deu para abalar sem destino nenhum
Foi sem graça nem pensando na desgraça
Que eu entrei pelo calor
Sem pendura que a vida já me foi dura
P´ra insistir na companhia
O tempo não me diz nada
Nem o homem da portagem na entrada da auto-estrada
A ponte ficou deserta nem sei mesmo se Lisboa
Não partiu para parte incerta
Viva o espaço que me fica pela frente e não me deixa recuar
Sem paredes, sem ter portas nem janelas
Nem muros para derrubar
Talvez um dia me encontre
Assim talvez me encontre
Curiosamente dou por mim pensando onde isto me vai levar
De uma forma ou outra há-de haver uma hora para a vontade de parar
Só que à frente o bailado do calor vai-me arrastando para o vazio
E com o ar na cara, vou sentindo desafios que nunca ninguém sentiu
Talvez um dia me encontre
Assim talvez me encontre
Entre as dúvidas do que sou e onde quero chegar
Um ponto preto quebra-me a solidão do olhar
Será que existe em mim um passaporte para sonhar
E a fúria de viver é mesmo fúria de acabar
Foi sem mais nem menos
Que um dia selou a 125 azul
Foi sem mais nem menos
Que partiu sem destino nenhum
Foi com esperança sem ligar muita importância àquilo que a vida quer
Foi com força acabar por se encontrar naquilo que ninguém quer
Mas Deus leva os que ama
Só Deus tem os que mais ama

sábado, 19 de setembro de 2009

Rumo a Alpendorada

Pois bem, surpresas acontecem, por mais inacreditáveis que por vezes sejam. Um brinde a uma nova página, a uma mudança que é sempre bem vinda, a um novo rumo e a todas as descobertas que me aguardam...


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Last day dream

A mais pura felicidade ou o pior do desespero? Uma vida!

Suddenly, last summer

Apenas para ver. Porquê? Porque sim...



OqueStrada

Ainda bem que por cá se faz disto...


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fotografia #3

Brincadeiras minhas...

Cinema Paraíso

Um filme magnífico de Giuseppe Tornatore de 1988. É daqueles filmes que após se ver ficam gravados na memória. Inesquecível...

Losing touch


I'm in no hurry, you go on
And tell your friends I'm losing touch
Fill your crowd with rumours
Impending doom, it must be true

But you made your way back home
You sold your soul, like a roamin' vagabond

And about how you got lost, but you made your way back home
You went and sold your soul, an allegiance dead and gone
I'm losing touch

Woody Allen mode

Uns óculos e um modo de vida...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fotografia #2

Porque me apetece... "Gastámos tudo menos o silêncio".

O pianista

Um dos mais fantásticos filmes que vi, que deixo aqui hoje para recordar-me dos bons filmes que já tive o prazer de ver.

Pixies

Uma banda clássica com músicas fantásticas. Uma delas pertence à minha lista de músicas intemporais. Deixo assim "Hey"...


Lamego

Uma noite para tão cedo não esquecer... E vivam os senhores dos bombos e das concertinas... E acima de tudo a descontracção e boa disposição em boa companhia...
Rock in Lamego... EU FUI... (private)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mundo de papel

Mas digam-me lá se não está extraordinária e original esta publicidade...


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tardes de trabalho

Uma vez que tenho de passar tardes a trabalhar em frente ao pc, pelo menos posso escolher um sitio agradável... e que melhor local que o Centro Cultural Vila Flôr...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Presente

Lindo este texto... para ler e reler...


A FORÇA DO PRESENTE

Fosse a tua vida três mil anos e até mesmo dez mil, lembra-te sempre que ninguém perde outra vida que aquela que lhe tocou viver e que só se vive aquela que se perde. Assim a mais longa e a mais curta vida se equivalem. O presente é igual para todos, e o que se perde é, por isso mesmo, igual, e o que se perde surge como a perda de um segundo. Com efeito, não é o passado ou o futuro que perdemos; como poderia alguém arrebatar-nos o que não temos?
Por isso toma sentido, a toda a hora, nestas duas coisas: primeiramente, que tudo, desde toda a eternidade, apresenta aspecto idêntico e passa pelos mesmos ciclos, e pouco importa assistir ao mesmo espectáculo em duzentos anos ou toda a eternidade; depois, que tanto perde o homem que morre carregado de anos como o que conta breves dias, consistindo a perda no momento presente; não se pode perder o que não se tem.

Marco Aurélio (Imperador Romano), in "Pensamentos"

Esperança


O PRAZER EM PERSPECTIVA: A ESPERANÇA

A esperança é filha do desejo, mas não é o desejo. Constitui uma aptidão mental, que nos fez crer na realização de um desejo. Podemos desejar uma coisa sem que a esperemos. Toda gente deseja a fortuna, muito poucos a esperam. Os sábios desejam descobrir a causa primitiva dos fenómenos; eles não têm nenhuma esperança de consegui-lo. O desejo aproxima-se algumas vezes da esperança, a ponto de confundir-se com ela. Na roleta, eu desejo e espero ganhar. A esperança é uma forma de prazer em expectativa que, na sua actual fase de espera, constitui uma satisfação frequentemente maior do que o contentamento produzido pela sua realização. A razão é evidente. O prazer realizado limita-se em quantidade e em duração, ao passo que nada limita a grandeza do sonho criado pela esperança. A força e o encanto da esperança consistem em conter todas as possibilidades de prazer. Ela constitui uma espécie de vara mágica que transforma tudo. Os reformadores nunca fizeram mais do que substituir uma esperança por outra.
Gustave Le Bon, in "As Opiniões e as Crenças"