sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Museu do Prado

Hoje, depois de uma tarde a trabalhar em frente ao computador no Starbucks, fui uma vez mais até ao Museu do Prado. Como não era a primeira vez que lá ia, fui direta às obras que queria apreciar com mais atenção. Dos milhares de quadros que lá existem, alguns foram dos melhores que já vi até hoje, e um deles é mesmo o quadro que mais me fascinou e já mereceu um post aqui no blog. Além disso, o Prado é também a residência de uma das melhores esculturas que já pus os olhos em cima. Não vou falar hoje de autores, mas sim de obras, daquelas inesquecíveis. Além da obra prima do museu, "As meninas de Velasquez", o Prado possui uma riquíssima coleção que aloja obras incontornáveis. Este museu não se pode ver, tem de se ir vendo... é grande, é fabuloso e demora horas e horas para se poder apreciar. E sempre que saio de lá venho a pensar... tenho de regressar e ver com mais atenção...
Ficam aqui as obras que mais gosto.



Velasquez - As meninas



Goya - Colossus



Goya - Os Fuzilamentos de 3 de maio de 1808



Goya - Las Majas



Goya - Saturno devorando a su hijo



Francisco Pradilla - Dona Juana la loca



David Teniers - El Archiduque Leopoldo Guillermo


E agora, as duas obras que me tiram completamente o fôlego...

É preciso ver para crer. Isto é das melhores esculturas que vi até hoje, se não mesmo a melhor, e digo... já vi "O pensador" de Rodin, "O Grupo de Laocoonte" e a "Pietá" de Michelangelo. Para ser justa, igualo esta escultura com a Pietá como as favoritas.


Camilo Torreggiani - Isabella II velada


Finalmente, o quadro no qual passei hoje uma boa meia hora a olhar, e que descobri pormenores que me escapavam. Este autor, era até há 2 anos um desconhecido para mim até ter visto este quadro. O quadro é gigantesco, mas a emoção ao vê-lo não vem do tamanho. Já vi grandes obras dos meus pintores de eleição, Picasso, Miró e o grande Dali. Já visitei todos os seus museus e continuo a ter uma perdição por Dali, mas nenhum deles transpõe o que é visivel neste quadro. Para além do enredo, três pormenores fazem deste quadro o meu preferido: o abraço entre dois homens em segundo plano do lado esquerdo (um verdadeiro adeus), a colocação da venda no homem da direita (o ultimo raio de sol que viu) e as mãos... as mãos fechadas, entrelaçadas e dadas... É simplesmente magnífico e arrebatador.


Antonio Gisbert - Fusilamiento de torrijos

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