Súbita sensação de realização ou compreensão da essência de algo. Pensamento inspirado e iluminante que parece ser divino. Ficam aqui as minhas epifanias...
sexta-feira, 22 de março de 2013
Beach House @ La Riviera
Depois de ver esta banda que tanto ouvi nos ultimos anos no Primavera Sound em 2012, desta vez tive parte da mesma companhia, o Pedro, a Lola e o Jude mas num país diferente...Na capital espanhola.
Com a abertura a cargo do americano Marques Toliver acompanhado do seu violino, Beach House subiu ao palco uma hora depois. Com uma ampla sala, que infelizmente não foi desenhada para pessoas baixas, lá tive de ficar no fundo a esticar constantemente o pescoço.
Em relação ao concerto, foi o que se esperava. Um fundo simples e pouca luz em palco. O som limpo e impecável como esta banda já nos habituou. Já não posso dizer o mesmo em relação ao tempo que tocaram, apesar de tocarem todos os sucessos, 1h de concerto é um escândalo, apesar de depois ter um encore com 3 musicas.
De resto, começo a desistir de ver concertos em Espanha. Depois de uma experiência terrível com Sigur rós, desta vez pensei que os espanhois se iam controlar um pouco mais, mas o facto de pagarem 30 euros para ver um concerto não os impede de passar todo o tempo a falar alto, a berrar e até andarem ao moche.
Esperemos que dis 28 as coisas corram melhor.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Festival para gente sentada
8 de Março, Cine Teatro António Lamoso. Companhia, Guida ao lado, Tânia e Leninha na fila atrás.
9h em ponto e começa com o primeiro concerto de Little Friend. O nervosismo por ser concerto de estreia era evidente, mas a surpresa foi boa. Bom som, destacando-se a bateria. Prevejo um bom futuro para esta banda.
emmy Curl, que apesar de conhecer algumas musicas, fiquei pasma ao perceber que eram de Portugal, mais propriamente de uma cidade que me é muito querida, Vila Real. Um cenário estonteante, com um gigantesco candeeiro pendurado no tecto, uma indumentária a lembrar Pierrot e uma voz incrivelmente bela. Três pessoas em palco, umas peripécias pelo meio quando falhou o computador, e a dança do chico que entreteu enquanto se esperava o reiniciar o computador. O nervosismo de emmy era evidente, mas a partir do momento em que começava a cantar parecia que eu entrava num estado de transe. Começando com musicas bastante calmas, acabou em grande com um cheirinho de electrónica que encaixou bem no meu ouvido. O auge do concerto foi um belo cover de "Maio maduro Maio" do grande Zeca Afonso. Foi um arrepio na espinha do inicio ao fim. Já vi muitos concertos de portugueses, e arrisco-me a dizer que foi o que gostei mais. Só posso desejar a maior sorte a esta banda, porque talento é coisa que não falta.
Mélanie Pain, ex integrante dos Nouvelle Vague, pisou o palco num mini vestido que foi o mote para o resto do concerto, especialmente em "Just girls" dedicada às raparigas de mini saia e saltos altos. A influência da antiga banda era visível, parecendo mesmo que em algumas musicas estávamos a ouvir Nouvelle Vague. Para mim, e numa opinião muito pessoal não gostei. Desde o primeiro acorde que não me conquistou, nem a musica nem a própria actuação em palco. O unico momento que achei agradável foi aquando do cover "Boys and girls" dos Blur.
Já após a meia noite, altura do rei na noite subir a palco. Patrick Watson que imaginava uma personalidade introspectiva e mente atormentada, era afinal uma pessoa extremamente descontraída e divertida contrastando com o tipo de musica que compõe. Palco com pequena luzes, piano a um canto e som de embalar e enterrar o corpo na cadeira. Se as musicas eram deprimentes, as conversas eram bastante animadas, especialmente o riso dele que não me sai da cabeça por ser o mais esgraçado que ouvi até hoje. Bom, muito bom concerto, aliás, menos não esperava.
Depois de em 2007 ter visto Sparklehorse e Ed Harcourt (pena Emiliana Torrini ter cancelado no dia), foi bom voltar 6 anos depois...
9h em ponto e começa com o primeiro concerto de Little Friend. O nervosismo por ser concerto de estreia era evidente, mas a surpresa foi boa. Bom som, destacando-se a bateria. Prevejo um bom futuro para esta banda.
emmy Curl, que apesar de conhecer algumas musicas, fiquei pasma ao perceber que eram de Portugal, mais propriamente de uma cidade que me é muito querida, Vila Real. Um cenário estonteante, com um gigantesco candeeiro pendurado no tecto, uma indumentária a lembrar Pierrot e uma voz incrivelmente bela. Três pessoas em palco, umas peripécias pelo meio quando falhou o computador, e a dança do chico que entreteu enquanto se esperava o reiniciar o computador. O nervosismo de emmy era evidente, mas a partir do momento em que começava a cantar parecia que eu entrava num estado de transe. Começando com musicas bastante calmas, acabou em grande com um cheirinho de electrónica que encaixou bem no meu ouvido. O auge do concerto foi um belo cover de "Maio maduro Maio" do grande Zeca Afonso. Foi um arrepio na espinha do inicio ao fim. Já vi muitos concertos de portugueses, e arrisco-me a dizer que foi o que gostei mais. Só posso desejar a maior sorte a esta banda, porque talento é coisa que não falta.
Mélanie Pain, ex integrante dos Nouvelle Vague, pisou o palco num mini vestido que foi o mote para o resto do concerto, especialmente em "Just girls" dedicada às raparigas de mini saia e saltos altos. A influência da antiga banda era visível, parecendo mesmo que em algumas musicas estávamos a ouvir Nouvelle Vague. Para mim, e numa opinião muito pessoal não gostei. Desde o primeiro acorde que não me conquistou, nem a musica nem a própria actuação em palco. O unico momento que achei agradável foi aquando do cover "Boys and girls" dos Blur.
Já após a meia noite, altura do rei na noite subir a palco. Patrick Watson que imaginava uma personalidade introspectiva e mente atormentada, era afinal uma pessoa extremamente descontraída e divertida contrastando com o tipo de musica que compõe. Palco com pequena luzes, piano a um canto e som de embalar e enterrar o corpo na cadeira. Se as musicas eram deprimentes, as conversas eram bastante animadas, especialmente o riso dele que não me sai da cabeça por ser o mais esgraçado que ouvi até hoje. Bom, muito bom concerto, aliás, menos não esperava.
Depois de em 2007 ter visto Sparklehorse e Ed Harcourt (pena Emiliana Torrini ter cancelado no dia), foi bom voltar 6 anos depois...
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