Sempre acreditei que a vida é composta por 3 pilares fundamentais: família, amigos e uma pessoa. Ingénua não sou ao ponto de não incluir o emprego, assim como a importância que este tem para as economias e o nosso bem estar. Fazer algo que gostamos, e ainda ganhar dinheiro com isso é algo raro nos dias que correm. No fundo é fazer de um trabalho o nosso emprego.
Vejo-me assim hoje, no dia em que faço 30 anos, em que teoricamente deixo a juventude para trás e entro na chamada idade adulta, com uma vivência provavelmente acima do normal que vejo no dia a dia. Passo a explicar: tenho a melhor, mais fantástica e magnífica família que alguém pode desejar, e só isto à partida é fruto do acaso, sorte se lhe quiser chamar. Não escolhi pai nem mãe, muitos menos irmão, e incrivelmente o destino e os genes juntaram 4 pessoas que estarão sempre no coração umas das outras, independentemente de tudo.
O resto, amigos e uma pessoa, dependem não só do acaso de me cruzar com essas pessoas, mas também pelas minhas escolhas. E posso garantir uma coisa, tenho feito óptimas escolhas ao longo da minha vida. A prova está na quantidade e qualidade de amigos que tenho nos dias de hoje. Raramente me apoio neles, nem faz muito o meu feitio, mas só pelo facto de saber que se precisar, estarão disponíveis, já é mais do que suficiente para raramente recorrer a eles.
Em relação às escolhas das pessoas com quem decidi partilhar a minha vida, apesar de poucas, tenho consciência que também essas foram bem feitas. Mas algures na minha sina, a vida decidiu que essas pessoas não eram as indicadas para mim. E como sempre, a razão está do lado da vivência, jamais a tentaria contrariar. Aceito-a, e como costumo dizer, sigo a minha estrelinha. E quem sabe, se essa mesma estrelinha não leva a um planeta bem longínquo... Guebah, quem sabe! Está-se muito bem por lá...
É essencialmente com base no que se pode aprender com todas as pessoas que se vão cruzando na nossa vida, que formamos a nossa identidade. E é mesmo aqui que entra a importância que conseguimos dar ao que temos, sem forçar nada, apenas aproveitar o que temos...
Se para alguns os 30 são uma idade como outra qualquer, para mim significa um ponto de reflexão. E entro de bom grado e com um grande sorriso rasgado no rosto, esperando grandes aventuras durante a próxima década. Despeço-me dos vintes, com a noção de batalhas vencidas... perdi, aprendi, cresci...
E finalmente, o meu presente mais que merecido que decidi oferecer a mim própria... uma viagem sozinha em finais de Julho pela Polónia, República Checa, Eslováquia e Hungria.
Que a aventura comece!
E... parabéns para mim ;)
É isso, parabéns!! Aproveita bem essa prenda. É mesmo muito boa :)
ResponderEliminarBeijinhos