terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Linha orientadora

Sempre me senti bem fazendo com que os outros se sentissem bem. Mas por vezes, esqueço-me disso, ou melhor, fico desleixada... Quando isto acontece, corre-se o risco de cometer um erro e então damos por nós a reflectir sobre a pessoa em que nos tornamos dia após dia. Lido com isto como uma chamada de atenção... um erro cometido por facilitismo e uma lição aprendida. É então altura de mudar, e essa mudança implica fazer sobressair o que cada um tem de melhor, é assim a evolução. E se há conclusão que tirei na minha ainda curta vida, é que uma pessoa não se mede aos palmos nem pelo dinheiro, é por algo bem mais barato... é apenas pela quantidade de sorrisos que conseguimos arrancar das pessoas, pela capacidade que temos em fazer com que os outros se sintam bem. E eu gosto de fazer isso. Não para me sentir aceite, não para estar rodeada de pessoas nem tão pouco para atrair atenções. Gosto apenas porque gosto.

3 comentários:

  1. A Quelarinha ensina-me coisas... Bom texto. Não é um texto tipo revista ou seita religiosa ou de psicologia barata. É um texto equilibrado de alguém equilibrado e, acima de tudo, com grande bom senso que, convenhamos, vai escasseando. Além disso deu-me uma excelente ideia. Vou utilizar o seu exemplo para os meus alunos perceberem melhor o imperativo categórico de Kant. Está a ver, fez filosofia nada barata.

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  2. Olá António, muito obrigada pelo comentário.
    Nunca fui nem nunca serei uma filósofa, mas gosto de pensar, gosto de reflectir sobre as coisas (acho que entrei em contradição).
    O post vem de uma experiência em que quando não gostamos de algo temos tendência expor o lado negativo, e por vezes deixamos levar esse lado negativo para outras pessoas que nada têm a ver com o assunto. No fundo, magoamos outros quando não estamos satisfeitos com algo (reacção em cadeia). O ideal é impedir esta reacção, e desta forma tornar um mal, um mal menor. Como se faz isso? Lidando com a parte negativa e focando na parte positiva (inventá-la ou exagerá-la se necessário).
    Quanto a Kant, ando ultimamente a ver se arranjo coragem para pegar no livro "Crítica à razão pura", mas acho que ainda não tenho estofo para tal.
    Bom trabalho com os alunos :)

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  3. Quelarinha, aconselho-a a não pegar na Crítica da Razão Pura. É um livro muito técnico e difícil. Seria quase começarmos a ler um tratado de Engenharia Civil sem estarmos familiarizados com a linguagem. Se estiver interessada em Filosofia vá ao site da Gradiva e procure lá livros da colecção Filosofia Aberta, nomeadamente James Rachel. Com um linguagem simples sem ser banal começa a enquadrar-se com a disciplina, além de possuir temas de relevo até para a sua área científica.
    Cumprimentos.

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