Sempre me senti bem fazendo com que os outros se sentissem bem. Mas por vezes, esqueço-me disso, ou melhor, fico desleixada... Quando isto acontece, corre-se o risco de cometer um erro e então damos por nós a reflectir sobre a pessoa em que nos tornamos dia após dia. Lido com isto como uma chamada de atenção... um erro cometido por facilitismo e uma lição aprendida. É então altura de mudar, e essa mudança implica fazer sobressair o que cada um tem de melhor, é assim a evolução. E se há conclusão que tirei na minha ainda curta vida, é que uma pessoa não se mede aos palmos nem pelo dinheiro, é por algo bem mais barato... é apenas pela quantidade de sorrisos que conseguimos arrancar das pessoas, pela capacidade que temos em fazer com que os outros se sintam bem. E eu gosto de fazer isso. Não para me sentir aceite, não para estar rodeada de pessoas nem tão pouco para atrair atenções. Gosto apenas porque gosto.
A Quelarinha ensina-me coisas... Bom texto. Não é um texto tipo revista ou seita religiosa ou de psicologia barata. É um texto equilibrado de alguém equilibrado e, acima de tudo, com grande bom senso que, convenhamos, vai escasseando. Além disso deu-me uma excelente ideia. Vou utilizar o seu exemplo para os meus alunos perceberem melhor o imperativo categórico de Kant. Está a ver, fez filosofia nada barata.
ResponderEliminarOlá António, muito obrigada pelo comentário.
ResponderEliminarNunca fui nem nunca serei uma filósofa, mas gosto de pensar, gosto de reflectir sobre as coisas (acho que entrei em contradição).
O post vem de uma experiência em que quando não gostamos de algo temos tendência expor o lado negativo, e por vezes deixamos levar esse lado negativo para outras pessoas que nada têm a ver com o assunto. No fundo, magoamos outros quando não estamos satisfeitos com algo (reacção em cadeia). O ideal é impedir esta reacção, e desta forma tornar um mal, um mal menor. Como se faz isso? Lidando com a parte negativa e focando na parte positiva (inventá-la ou exagerá-la se necessário).
Quanto a Kant, ando ultimamente a ver se arranjo coragem para pegar no livro "Crítica à razão pura", mas acho que ainda não tenho estofo para tal.
Bom trabalho com os alunos :)
Quelarinha, aconselho-a a não pegar na Crítica da Razão Pura. É um livro muito técnico e difícil. Seria quase começarmos a ler um tratado de Engenharia Civil sem estarmos familiarizados com a linguagem. Se estiver interessada em Filosofia vá ao site da Gradiva e procure lá livros da colecção Filosofia Aberta, nomeadamente James Rachel. Com um linguagem simples sem ser banal começa a enquadrar-se com a disciplina, além de possuir temas de relevo até para a sua área científica.
ResponderEliminarCumprimentos.