terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Frustração

Não costumo escrever sobre frustrações do dia a dia, muito menos quando estas estão relacionadas com o emprego, mas hoje aconteceu um episódio muito revoltante entre mim, a professora mais nova da escola, e o professor com mais anos de carreira. As razões não são para aqui chamadas nem o episódio em si. Ao final da tarde saí da escola como uma pilha de nervos, mas agora já estou bem mais calma e até me rio com a situação. Felizmente cruzo-me com pessoas com este carácter poucas vezes na vida, daí não conseguir lidar muito bem com a situação. Mas tudo isto para dizer o quê? Que estou a 400km de casa, e mesmo assim os meus amigos conseguiram arrancar-me verdadeiras gargalhadas e sorrisos com a respectiva situação. Sou ou não sou uma grande felizarda? Quanto ao sujeito em questão... só tenho a lamentar que, ou por questões de carácter natural ou por vivências, se tenha tornada assim. Espero eu, jamais me deixar vencer pela frustração e amargura ao invés dos princípios de bom carácter.
E nunca... nunca... alguém me irá convencer que não estou a fazer um bom trabalho, quando em plena consciência sei que o faço bem... muito bem. E se porventura fico desmotivada, a Direcção da Escola e os alunos diariamente me convencem que escolhi a profissão certa.
Termino por dizer que a humildade, o respeito, a amizade e a busca constante pelo conhecimento são pilares essenciais para alguém que se coloque em frente a uma turma. Mais importante que o conhecimento que transmitimos, são os valores, perseverança, responsabilidade e princípios que passamos para eles.

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