quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O regresso ao Ocidente

Meio dia em ponto e entrávamos no primeiro barco que nos levaria do resort até ao porto da ilha. Passado uma hora, mais um barco até Phuket. Depois, um taxi até à praia desta ilha para almoçar. A seguir, mais um taxi até ao aeroporto. Viagem pela Bangkok airways até Bangkok. Duas horas de escala e mais um voo de 6 horas até ao Dubai. A parte boa desta voo foi ter viajado no gigantesco Air Bus 380, o maior avião comercial do mundo. Chegados ao Dubai, mais 3 horas de escala, e eis que um grande acontecimento nos faz rasgar dois sorrisos. Ao embarcar, fomos postos em business class... Meu Deus, o ultimo voo, no qual já estávamos esgotados de andar em viagem à 24h, e em vez de 2 lugares no meio da fila e em económica, passamos para 2 lugares à janela em business. A viagem é incomparável. Poltronas em vez dos típicos assentos, com capacidade de se tranaformar em cama. O requinte e serviço é incomparável ao da classe económica. Quase que restabeleci as minhas energias naquele voo, ao invés de virem para red line. Chegados a Madrid, apanhar um autocarro, depois outro e eis que finalmente pouso os sacos e vou directa à piscina... Tinha chegado da maior viagem que tinha feito. Quem embarca numa viagem ao sudeste asiático, vem com a cabeça cheia de imagens maravilhosas. Vi alguns dos locais mais belos do planeta, dos mais caóticos, experimentei comidas que ainda hoje não sei o que era aquilo, aprendi a comer de pauzinhos, convivi com baratas, morcegos, caranguejos e morcegos, fui mordida por peixes, nadei em águas transparentes e quentes, enfim, um sem fim de memórias. Mas de todas estas novas experiências, penso que a mais marcante para qualquer viajante são as pessoas. De uma simplicidade arrepiante com um sorriso fácil e genuíno sempre estampado na cara, apesar de muitas vezes viverem em extrema pobreza. Isto levou-me a pensar no rumo que segue a Humanidade. Evoluir tecnologicamente, criar cidadãos activos e responsáveis e mais uma data de coisas tais, e pergunto-me, no meio de tanta evolução, onde ficou esta humildade e este sorriso que dificilmente se encontram nos países considerados desenvolvidos. Pois, não sei. Mas por várias vezes me senti envergonhada por ser europeia quando via atitudes despropositadas de europeus para com os asiáticos. Eles são realmente um povo extraordinário, e sem duvida alguma, foi a maior riqueza que trouxe de lá.

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